Pode-se até argumentar que o foco do levantamento que coloca a USP como a universidade que mais forma doutores no mundo é mais quantitativo do que qualitativo, mas não deixa de ser uma boa notícia!!!
Vejam abaixo algumas "compilações" que fiz com as matérias relacionadas ao tema (deu um trabalho enorme - quem for copiar ou repassar favor indicar como fonte o link deste Blog) .
Jorge
USP é universidade que mais forma doutores no mundo
23 de fevereiro de 2012 • 09h43 • atualizado às 09h54
23 de fevereiro de 2012 • 09h43 • atualizado às 09h54
Ranking aponta USP como a 1ª colocada em número de doutorados
defendidos entre 682 instituições globais
Foto: Marcos Santos/Divulgação
Foto: Marcos Santos/Divulgação
A Universidade de São Paulo (USP) é a universidade que mais forma doutores mundialmente. A constatação é do Ranking Acadêmico de Universidades do Mundo (ARWU, na sigla em inglês) por indicadores, elaborado pelo Centro de Universidades de Classe Mundial (CWCU) e pelo Instituto de Educação Superior da Universidade Jiao Tong, em Xangai, na China, que aponta a universidade paulista como a primeira colocada em número de doutorados defendidos entre 682 instituições globais. As informações são da Agência Fapesp.
O ranking também indica a USP como a terceira colocada em verba anual para pesquisa, entre 637 universidades, além de a quinta em número de artigos científicos publicados, entre 1.181 instituições em todo o mundo, e a 21ª em porcentagem de professores com doutorado em um universo de 286 universidades.
Na avaliação de Vahan Agopyan, pró-reitor de Pós-Graduação da USP, a liderança mundial na formação de doutores, apontada pelo levantamento global, deve-se à tradição da pós-graduação da USP no Brasil. Em 1965, quando foram definidas as novas diretrizes da pós-graduação no País, baseadas no trabalho de Newton Sucupira (1920-2007) - responsável pela criação do Conselho Federal de Educação, atualmente Conselho Nacional de Educação -, a USP já possuía um número muito expressivo de docentes com doutorado, e se destacou como a universidade que viria a suprir a demanda do Brasil por mestres e doutores.
"Nas décadas de 1970 e 1980, praticamente metade dos doutorados no Brasil eram realizados na USP, e hoje mais de 20% dos pós-graduandos no País também obtém o título de doutor aqui. Isso permitiu que a universidade se tornasse um grande centro mundial de pós-graduação, agora confirmado por esse ranking internacional", disse Agopyan à Agência Fapesp.
Nos últimos dez anos tem diminuído o número de mestrandos e de doutorandos na USP. Em 2011, pela primeira vez o número de doutorandos na universidade, que celebrou em agosto a concessão de 100 mil títulos de pós-graduação, foi maior que o de mestrandos. "É um reflexo do aumento no número de programas de mestrado oferecidos em todo o País. Em função disso, os pós-graduandos estão preferindo realizar mestrado em sua própria região e procuram a USP para fazer doutorado ou alguma outra atividade mais especial", avaliou Agopyan.
Por outro lado, o número de estudantes de pós-graduação da USP tem se mantido estável nos últimos anos. Atualmente, a universidade conta com cerca de 23 mil alunos de pós-graduação stricto-sensu e titulou 2.192 doutores e 3.376 mestres em 2011 - números que oscilaram pouco nos últimos 15 anos. "Nós já somos grandes e estamos trabalhando no máximo da nossa capacidade há vários anos. Cada um dos nossos docentes tem, em média, mais de cinco orientandos, que é um número elevadíssimo", afirmou Agopyan.
Segundo o pró-reitor, esse fenômeno também é comum às principais universidades no mundo, como as norte-americanas, europeias e chinesas listadas no ranking, cujo número de pós-graduandos também está bastante estável e seus programas de pós-graduação operam no limite de suas capacidades.
Um dos fatores atribuídos por Agopyan para a USP continuar liderando a formação de doutores é a atuação da universidade em todas as áreas do conhecimento, sendo que as universidades no exterior normalmente têm algumas áreas de especialidade. "Somos uma instituição pluridisciplinar", destacou.
Na avaliação de Agopyan, o desafio agora é ser não apenas a maior, mas a melhor em formação de doutores no mundo. Para isso, a USP tem buscado padrões internacionais de qualidade, por meio da promoção da mobilidade de seus docentes e alunos para outros países, da avaliação e do apoio aos seus programas de pós-graduação. "Não queremos apenas quantidade, mas sim qualidade".
A Fapesp desembolsou R$ 277,3 milhões em 2010 com bolsas de estudo no País. Desse total, por vínculo institucional do pesquisador responsável pelo projeto ou do bolsista, a USP recebeu R$ 132,7 milhões (ou 47,87%). Em 2010, a Fapesp concedeu 1.362 bolsas de doutorado.
Destaques das universidades paulistas
Além da USP, o ranking elaborado pela CWCU apontou a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) como a 38ª colocada em número de doutorados defendidos, a 138ª em número de artigos publicados e a 62ª em percentual de professores com doutorado. Já a Universidade Estadual Paulista (Unesp) obteve a 55ª posição em doutorados concedidos, a 150ª colocação em número de artigos publicados e o 31º lugar em percentual de professores com título de doutor.
Um outro ranking divulgado em janeiro, o Web of the World Universities, conhecido como Webometrics, que mede a visibilidade das universidades nos principais mecanismos de busca da internet, apontou a USP como a 20ª colocada e a primeira da América Latina, seguida na região pela Universidade Nacional Autônoma do México, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a Unesp. A Unicamp obteve a 9ª colocação entre as universidades latino-americanas.
Outras universidades brasileiras que figuram entre as dez mais bem colocadas no ranking latino americano são a Universidade Federal de Santa Catarina, a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Universidade de Brasília e a Universidade Federal do Paraná.
Fonte: TERRA
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Veja rankings das melhores universidades do mundo
Divulgado no começo de setembro, o ranking inglês QS World University é um dos mais "famosos" e fazer parte dele é um objetivo para muitas universidades. O levantamento, que avalia as 300 melhores instituições a partir da opinião de acadêmicos de todo o mundo, também inclui brasileiras, como a USP e a Unicamp.
1.
Cambridge (Inglaterra)
2.
Harvard (Cambridge, MA)
3.
MIT - Massachusetts Institute of Technology (Cambridge, MA)
4.
Yale (New Haven, CT)
5.
Oxford (Inglaterra)
6.
Imperial
College London (Inglaterra)
7.
University
College London - UCL (Inglaterra)
8.
Chicago (Chicago, IL)
9.
Pennsylvania (Philadelphia, PA)
10.
Columbia (Nova York, NY)
169. USP
235. Unicamp
2. ARWU
Na China, o "Ranking Acadêmico de Universidades Mundiais" (ARWU, na sigla em inglês), divulgado anualmente desde 2003 pela Universidade de Jiao Tong, faz uma classificação das instituições de ensino superior mais "recomendadas" para se estudar fora do país. Entre elas, estão sete brasileiras: USP, Unicamp, UFRJ, UFMG, Unesp, Unifesp e Ufrgs.
1.
Harvard
(Cambridge, MA)
2.
Berkeley (Berkeley, CA)
3.
Stanford
(Stanford, CA)
4.
MIT - Massachusetts Institute of Technology (Cambridge, MA)
5.
Cambridge (Inglaterra)
6. Calltech – California Institute of Technology (Pasadena, CA)
7.
Princeton (Princeton, NJ)
8.
Columbia (Nova York, NY)
9.
Chicago (Chicago, IL)
10.
Oxford (Inglaterra)
102-150 USP
201-300 Unicamp
301-400 UFMG
301-400 UFRJ
301-400 Unesp
401-500 UFRGS
102-150 USP
201-300 Unicamp
301-400 UFMG
301-400 UFRJ
301-400 Unesp
401-500 UFRGS
O governo brasileiro também fez uma espécie de classificação de melhores universidades quando anunciou o programa Ciência Sem Fronteiras, que vai dar bolsas de estudos nas melhores instituições do exterior. Na lista, estão Harvard, MIT, Cambridge, entre outras universidades de renome.
Harvard (Cambridge, MA)
1º lugar na área de Ciências da Saúde e 5º na área de Engenharia e Tecnologia
Stanford (Stanford, CA)
2º lugar na área de Ciências da Saúde e 3º na área de Engenharia e Tecnologia
1º lugar na área de Ciências da Saúde e 5º na área de Engenharia e Tecnologia
Stanford (Stanford, CA)
2º lugar na área de Ciências da Saúde e 3º na área de Engenharia e Tecnologia
Cambridge (Inglaterra)
3º
lugar na área de Ciências da Saúde e 6º na área de Engenharia e Tecnologia
MIT - Massachusetts Institute of Technology (Cambridge, MA)
3º lugar na área de Ciências da Saúde (mesma pontuação de Cambridge) e 2º na área de Engenharia e Tecnologia
3º lugar na área de Ciências da Saúde (mesma pontuação de Cambridge) e 2º na área de Engenharia e Tecnologia
Oxford (Inglaterra)
3º lugar na área de Ciências da Saúde (mesma pontuação de Cambridge) e 8º na área de Engenharia e Tecnologia
Imperial College London (Inglaterra)
5º lugar na área de Ciências da Saúde e 9º na área de Engenharia e Tecnologia
3º lugar na área de Ciências da Saúde (mesma pontuação de Cambridge) e 8º na área de Engenharia e Tecnologia
Imperial College London (Inglaterra)
5º lugar na área de Ciências da Saúde e 9º na área de Engenharia e Tecnologia
Yale (New Haven, CT)
6º lugar na área de Ciências da Saúde
6º lugar na área de Ciências da Saúde
Johns Hopkins University (Baltimore,
MD)
7º lugar na área de Ciências da Saúde
7º lugar na área de Ciências da Saúde
University of California –
UCLA (Los Angeles, CA)
8º lugar na área de Ciências da Saúde e 8º na área de Engenharia e Tecnologia
8º lugar na área de Ciências da Saúde e 8º na área de Engenharia e Tecnologia
Columbia (Nova York, NY)
9º lugar na área de Ciências da Saúde
9º lugar na área de Ciências da Saúde
University College London - UCL (Inglaterra)
10º lugar na área de Ciências da Saúde
10º lugar na área de Ciências da Saúde
Princeton (Princeton, NJ)
4º lugar na área de Engenharia e Tecnologia
4º lugar na área de Engenharia e Tecnologia
Berkeley (Berkeley, CA)
5º lugar na área de Engenharia e Tecnologia
5º lugar na área de Engenharia e Tecnologia
Swiss Federal Institute of Technology (Suiça)
7º lugar na área de Engenharia e Tecnologia
7º lugar na área de Engenharia e Tecnologia
Publicado desde 2004, o ranking inglês QS divulgou em 2011,
o primeiro ranking de universidades latino-americanas. Baseada na proporção de
professores com doutorado, na produtividade de pesquisas e a presença na
internet, a lista é liderada pela Universidade de São Paulo (USP). Entre as dez
primeiras, também aparecem a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
1.
USP
2.
PUC (Chile)
3.
Unicamp
4.
Universidade do Chile - Santiago, Chile
5.
Universidad Nacional Autónoma de México
(Unam) - Cidade do México
6.
Universidad de Los Andes (Uniandes) – Bogotá, Colômbia
7.
Tecnológico de Monterrey (Itesm) – México
8.
Universidad de Buenos Aires (UBA) - Buenos Aires, Argentina
9.
Universidad Nacional de Colombia (Unal) - Bogotá, Colômbia
10.
UFMG
5. Times Higher Education
Considerado o mais importante ranking das universidades, classifica duas brasileiras entre as 400 melhores do mundo. A relação anual do ranking “Times Higher Education”, que utilizada dados da Thomson Reuters, é baseada em 13 indicadores, que vão de investimento à pesquisa, passando por publicações científicas, número de doutorados e de estudantes estrangeiros.
Considerado o mais importante ranking das universidades, classifica duas brasileiras entre as 400 melhores do mundo. A relação anual do ranking “Times Higher Education”, que utilizada dados da Thomson Reuters, é baseada em 13 indicadores, que vão de investimento à pesquisa, passando por publicações científicas, número de doutorados e de estudantes estrangeiros.
1. Calltech –
California Institute of Technology (Pasadena, CA)
2.
Harvard (Cambridge, MA)
2.
Stanford (Stanford, CA)
4. Oxford (Inglaterra)
5.
Princeton (Princeton, NJ)
6.
Cambridge
(Inglaterra)
7. MIT - Massachusetts Institute of Technology (Cambridge, MA)
8.
Imperial College London (Inglaterra)
9.
Chicago (Chicago, IL)
10. Berkeley (Berkeley, CA)
178. USP
276-300 Unicamp
178. USP
276-300 Unicamp
6. Webometrics Ranking
O Webometrics Ranking Web of World Universities é divulgado duas vezes por ano e avalia a visibilidade na internet de instituições de ensino superior de todo o mundo. Nessa edição, a USP conseguiu um bom destaque, ficando entre as 20 colocadas no geral. As brasileiras dominaram o top 10 das latinas, com 8 instituições. O ranking é promovido pelo Conselho Superior de Investigações Científicas da Espanha e leva em conta o número de visitantes em páginas da internet pertencentes às universidades e o número de publicações. Veja a seguir as 10 melhores colocadas na classificação geral e as melhores da América Latina.
1.
Harvard (Cambridge, MA)
2. MIT - Massachusetts Institute of Technology (Cambridge, MA)
3.
Stanford (Stanford, CA)
4. Michigan (Ann Arbor, MI)
5. Berkeley (Berkeley, CA)
6.
Cornell University (Ithaca, NY)
7. Michigan State University (East
Lansing, MI)
8. University of Wisconsin Madison (Madison,
WI)
9. Pittsburgh
(Pittsburgh, PA)
10. Carnegie Mellon University (Pittsburgh,
PA)
20. USP
38. Universidad Nacional Autónoma de México (Unam) - Cidade do México
71. UFRGS
122. Unesp
129. UFSC
153. Universidad de Chile
171. UFRJ
184. UnB
193. Unicamp
206. UFPR
20. USP
38. Universidad Nacional Autónoma de México (Unam) - Cidade do México
71. UFRGS
122. Unesp
129. UFSC
153. Universidad de Chile
171. UFRJ
184. UnB
193. Unicamp
206. UFPR
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